Acabámos de assistir à final de um dos mais antigos e emblemáticos torneios de ténis do mundo - Wimbledon. O All England Lawn Tennis Club, que organiza o torneio, é muito ativo no domínio da propriedade intelectual. Desde 1996, registou 13 tipos de marcas comerciais na UE.
Eis alguns exemplos:
Marca nominativa - o nome Wimbledon:
Marca figurativa - o famoso e reconhecível logótipo com raquetes cruzadas:
Marca de cor - a combinação de verde escuro e roxo está tradicionalmente associada ao torneio e é utilizada desde 1909:
A proteção das cores como marca registada só surgiu em 2016. Para que o registo fosse reconhecido, Wimbledon teve de apresentar provas da utilização generalizada destas cores há mais de 100 anos.
O ténis sempre teve uma grande importância para o mundo da moda, tanto dentro como fora do campo de ténis. Marcas europeias como Fred Perry (inspirada no jogador britânico) ou LACOSTE (fundada por René Lacoste) são bem conhecidas. Jogadores como Roger Federer, Andy Murray e Serena Williams desenvolveram as suas próprias linhas de moda com marcas registadas europeias distintas. Tal como noutros desportos, os principais jogadores de ténis, como Maria Sakari, Novak Djokovic, Rafael Nadal e Grigor Dimitrov, também têm as suas próprias marcas registadas.
A tecnologia continua a revolucionar o desporto. Parte da mais longa parceria na história dos artigos desportivos é entre Wimbledon e a Slazenger, o fornecedor oficial de bolas de ténis para o campeonato desde 1902. São utilizadas cerca de 55.000 bolas em cada torneio. As famosas bolas de ténis amarelas para Wimbledon foram introduzidas pela primeira vez em 1986. Desde a sua estreia, este aspeto distinto foi conseguido utilizando a tinta patenteada Ultra Vis™, que proporciona a máxima visibilidade para jogadores e espectadores, e um processo patenteado para criar as próprias bolas. Outra inovação é a utilização do Hawk-Eye™, um sistema patenteado de repetição instantânea computorizada utilizado em vários desportos, incluindo o ténis.