Relaxar nas águas borbulhantes de um jacuzzi é um prazer para toda a gente, até para o Pumba do filme "O Rei Leão" da Disney. Mas dizer isso não seria verdade, porque embora a palavra "Jacuzzi" se tenha tornado sinónimo de banheira de hidromassagem, é de facto uma marca registada. E a empresa americana Jacuzzi produz toda uma gama de produtos de casa de banho, bem como sanitas e colchões, que também são efetivamente "Jacuzzi".
Este não é o único exemplo de um nome de marca que se tornou, na perceção dos consumidores, o nome do próprio produto. Pense-se na Xerox (uma marca registada para uma fotocopiadora), no ping pong (uma marca registada para ténis de mesa), no Frisbee (uma marca registada para um disco voador), na lâmpada de lava (uma marca registada para uma lâmpada cheia de parafina amorfa), no Plexiglas (uma marca registada para vidro acrílico) ou no Powerpoint (uma marca registada da Microsoft para um programa de apresentação gráfica). E sim, também Jeep (marca registada da Chrysler para um carro 4x4).
A chamada utilização genérica de nomes comerciais protegidos não é do interesse do titular da marca registada. O processo designado por erosão da marca protegida começa quando a marca se torna o produto dominante e deixa gradualmente de estar associada ao fabricante. Se este não tomar medidas, corre o risco de ver a proteção revogada. A empresa LEGO, por exemplo, tem feito esforços sistemáticos para distinguir os seus construtores de todos os outros, mas sem grande sucesso.