A Amazon fez um forte investimento na luta contra os produtos contrafeitos em 2023, depois de anos a lutar contra este problema. A marca anunciou que durante o ano de 2023 identificou e apreendeu sete milhões de produtos falsificados no mundo inteiro, mais um milhão do que em 2022.
Segundo o explicado, a empresa identificou também 700 mil tentativas de criação de contas fraudulentas, um número que baixou consideravelmente depois de a marca ter identificado 6 milhões deste tipo de contas em 2020. Nessa altura, a marca lançou uma unidade especificamente para combater este tipo de prática.
Assim, de acordo com o relatório divulgado esta terça-feira, pela Amazon Anti-Counterfeiting Crimes Unit (CCU), a marca alega ter conduzido 21 mil ações legais e criminais contra ‘atores indevidos’ que levavam a cabo este tipo de prática. “Em 2023, a Amazon fortaleceu a sua colaboração além fronteiras com marcas e forças legais na China, o que levou à condução de 50 raides bem sucedidos como mais de 100 ‘atores indevidos’ identificados e detidos para interrogatório, muitos deles produtores, fornecedores ou distribuidores de produtos contrafeitos”, anunciou Dharmesh Mehta, vice-presidente da Amazon.
A unidade anti-fraude da retalhista conta com 15 mil funcionários, tendo um orçamento de 1,2 mil milhões de dólares para 2013. No caso da Amazon, o problema dos produtos contrafeitos está intimamente ligado com a abertura da plataforma a vendedores externos (contabilizam 58% da oferta global), pelo que a empresa decidiu aumentar a sua colaboração com as marcas.