O Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) realizou um estudo sobre a percepção, a sensibilização e o comportamento dos cidadãos da UE, e concluiu que 17% dos portugueses acedeu ou transmitiu conteúdos de fontes ilegais para assistir a eventos desportivos. Além disso, mais de um terço (34%) dos jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos, admite utilizar canais ilegais online para ver desporto.
Mas não é tudo. A análise demonstra que, entre 2018 e 2021, Portugal perdeu 12,96 milhões de euros (12,3%) em equipamento desportivo contrafeito, encontrando-se acima da média europeia (11,4%) que registou perdas de 851 milhões de euros nos três anos referidos. O país da UE com mais perdas financeiras relacionadas com o tema é França – 143.38 milhões de euros.
Porém, nem todos adquirem produtos falsificados com essa intenção. Muitos são aqueles que caem em esquemas online e são enganados. Neste sentido, a percentagem de jovens portugueses que compra falsificações de forma acidental é de 7% (UE – 7%), enquanto aqueles que o fazem propositadamente são 8% (UE – 10%).